Nunca podemos deixar a criança que existe dentro da gente morrer. Ser criança é manter acesa a chama sonhadora ! Mandei bem, hem ? Quando eu era criança fazia a maioria dos brinquedos eu mesmo. Naquela época ganhava-se um brinquedo por ano, quando muito, e se ficava velho ou quebrava, ele era literalmente reciclado. A gente brincava de reaproveitar os brinquedos também.
Que saudade! Fui na rua e voltei com esses boletinhos das máquinas de pagamento com cartão. Lembrei de quando um aluninho, certa vez, perguntou sobre como fazer um avião de papel? Eu gostei muito de ensiná-lo.
Então fiz, agora, um aviãozinho, pequeno. Reciclando a pequena folha de papel e transformando a saudade dos tempos de criança em uma nova postagem para esse blog tão especial.
Então fiz, agora, um aviãozinho, pequeno. Reciclando a pequena folha de papel e transformando a saudade dos tempos de criança em uma nova postagem para esse blog tão especial.
Algum leitor vai dizer: " Esse avião é mole! Quero ver fazer um avião diferente, que tenha algum apelo com uma gambiarra "!


Seu pedido é uma ordem, prezado leitor exigente. Vou tentar lembrar de um aviãozinho que aprendi a fazer quando criança.

Um falecido primo, chamado Vinicius, o mesmo nome do meu pai, me ensinou a fazer um "avião recortado" . Era o nome que ele dava ao aviãozinho de papel, diferente desse modelo tradicional.
Acompanhe as fotos, enquanto vou continuando a contar essa história, plenamente real.
Eu devia ter uns seis anos de idade, no máximo sete, quando o Vinícius, irmão do Valter, filhos da falecida tia Eunice, me ensinou a fazer o avião.
Ele era uma pessoa muito carismática, uma espécie de encantador de crianças. Era um primo muito querido, que acolhia e estava sempre atencioso. Foi-se desse mundo tão novo, acho que aos trinta anos, num acidente de moto.
Esse aviãozinho vira um símbolo, uma obra, que quando se reproduz, em qualquer tempo, nos resgata a memória de quem veremos numa outra vida, de quem já voou, para outro lugar melhor, antes de nós .
Esse aviãozinho de papel, também pode representar a memória um outro brasileiro especial: o Santos Dumont. O pai da aviação guarda semelhança física com outra pessoa que me dá saudades: meu avô Orozimbo. Um nome bem diferente, como esse avião de papel que estou mostrando.
Lembra de cá, saudade batendo de diversos lados, dobra no meio, dobra aqui e ali, e até que o avião está quase pronto.
Já está acabado. Um modelo diferente, que pode ser trabalhado um pouco mais e ficar ainda mais singular.
É o avião recortado! É esse que meu primo Vinicius me ensinou!
Homenagem a uma pessoa muito bacana que deixou saudades em muita gente !
Homenagem a uma pessoa muito bacana que deixou saudades em muita gente !
Boas Gambiarras!